Influência da caracterização intrínseca sobre as propriedades de dureza e rugosidade superficial de uma resina acrílica em diferentes tempos pós-prensagem / Influence of intrinsic characterization on the hardness and surface roughness of an acrylic resin at different post-packing times

A caracterização intrínseca das bases de resina acrílica fornece próteses de estética agradável, reproduzindo tranlucidez, profundidade e aparência natural. Esse estudo in vitro avaliou a a influência da caracterização intrínseca sobre a dureza e a rugosidade superficial de uma resina acrílica termoativada por energia de microondas, em diferentes períodos pós-prensagem. Foram confeccionadas 180 amostras em resina acrílica, metade pelo processamento convencional, usando uma resina acrílica incolor (grupo M1), e o restante pela técnica de caracterização intrínseca, usando resina acrílica incolor e polímeros pigmentados e fibras de caracterização (grupo M2). As amostras foram polimerizadas em forno de microondas e polidas sobre procedimentos padronizados. Foram realizados ensaios de dureza Knoop em um aparelho microdurômetro HMV-2000 (Shimadzu) e de rugosidade superficial Ra em um rugosímetro Surfcorder SE 1700 (Kosaka Laboratory). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por análise de variância e pelo teste F, com nível mínimo de significância de 5%. Os valores médios de dureza Knoop (M1: 18,25 e M2: 18,04) não diferiram estatisticamente pelo teste F (p>0,05); os valores de rugosidade Ra (M1: 0,0587 e M2: 0,0795) diferiram estatisticamente (p<0,01), sendo os valores médios do grupo M2 superiores ao do grupo M1. Pôde-se concluir que as propriedades estudadas não foram influenciadas pelo tempo pós-prensagem, a dureza superficial da resina acrílica foi estatisticamente semelhante nos dois métodos de processamento avaliados; a rugosidade superficial média da resina caracterizada foi superior à da resina obtida de modo convencional

Influência da reutilização da liga Ni-Cr na resistência de união com a cerâmica / Influence of the recast of Ni-Cr alloy in the bond strength to ceramic

As ligas de Ni-Cr são muito empregadas para confecção de restaurações metalocerâmicas, e o reaproveitamento de liga por meio de refundição poderia amenizar custos laboratoriais. O objetivo do estudo foi verificar a influência do reaproveitamento da liga Ni-Cr VeraBond 2 na resistência de união com a cerâmica feldspática Vita Omega 900. Foram confeccionadas 150 tiras metálicas em liga de Ni-Cr com 25 x 3 x 0,5 mm empregando diferentes porcentagens de liga nova e reutilizada: Grupo 1 - apenas liga nova; Grupo 2 - 75 por cento de liga nova e 25 por cento reutilizada; Grupo 3 - 50 por cento de liga nova e 50 por cento de reutilizada; Grupo 4 - 25 por cento de liga nova e 75 por cento de reutilizada; Grupo 5 - 100 por cento reutilizada. A cerâmica foi aplicada na região central das tiras. Metade dos corpos-de-prova foram temociclados, sendo todos submetidos ao teste de flexão de três pontos em máquina de ensaio universal EMIC DL 2000. Os resultados foram analisados pela ANOVA e teste de Tukey (P < ou = 0,05). Houve significância apenas para o fator porcentagem de liga, sendo que a termociclagem não influenciou a união metal/cerâmica. Os maiores valores foram obtidos com a liga 100 por cento nova (35,99 MPa) e 25 por cento reutilizada (31,80 MPa), seguido da liga 50 por cento reutilizada (25,14 MPa), e 75 por cento reutilizada (21,41 MPa), sendo os menores valores para a liga 100 por cento reutilizada (17,51 MPa). Com as ligas 100 por cento nova, 25 por cento e 50 por cento reutilizadas, a resistência de união metal/cerâmica situou-se dentro dos valores aceitáveis para utilização clínica